Grampos da Polícia Federal no âmbito da Operação Carne Fraca, deflagrada nesta sexta-feira, 17, revelam que funcionários da BRF chegavam a acessar, dentro do Ministério da Agricultura, sistemas de emissão de certificados que atestam a qualidade de produtos. As investigações miram agentes de fiscalização das Superintendências de Minas e Goiás, vinculadas à pasta.
A decisão do juiz federal Marcos Josegrei da Silva, da 14.ª Vara Criminal Federal de Curitiba, base da Operação Carne Fraca, que decretou prisões preventivas, temporárias, conduções coercitivas e buscas e apreensões contra os investigados, revela que o gerente de Relações Institucionais e Governamentais da Brasil Foods (BRF S/A) Roney Nogueira dos Santos ‘influencia de escolha e substituição de fiscais para as unidades da empresa à liberação de unidades às vésperas de serem interditadas’.