Operação Esopo: PF estima prejuízo de R$ 400 milhões aos cofres públicos

A Polícia Federal (PF) em Minas Gerais divulgou, na tarde de hoje (9), em nota, um balanço parcial da Operação Esopo, que investiga indícios de fraude em licitações de prestações de serviços, construção de cisternas e produção de eventos turísticos e de festivais artísticos. Segundo a PF, os danos ao erário chegam a R$ 400 milhões.

A operação, iniciada há dois anos, apreendeu veículos, uma aeronave, R$ 500 mil, R$ 50 mil em moedas estrangeiras, joias e relógios importados. Até agora, dez imóveis foram sequestrados por determinação judicial e duas prisões em flagrante, uma por tráfico de drogas e outra por lavagem de dinheiro, foram efetuadas.

Todos os 101 mandados judiciais expedidos pela Justiça Federal já foram cumpridos. Dentre eles, 25 são de prisão temporária e os outros são relativos à busca e apreensão, sequestro de bens e condução coercitiva. A polícia apura a atuação de organizações da sociedade civil de interesse público (Oscips), organizações não governamentais (ONGs) que têm certificado para celebrar termos de parceria com o governo. Em todas as ligações interceptadas pela polícia, não foi registrada sequer uma conversa que tratasse de uma real prestação de serviço.

De acordo com a PF, após firmado o contrato, os serviços eram prestados com valores superfaturados ou nem mesmo eram feitos. Parte do dinheiro recebido pela Oscip era dado a agentes públicos envolvidos na ação. As fraudes ocorriam em 11 estados – Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Pernambuco, São Paulo, Ceará, Amapá, Paraná, Roraima e Pernambuco – e no Distrito Federal.

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