O rompimento de Garibaldi Alves com Henrique Eduardo

HenriqueGaribaldi-PMDBO gargalo está apertado. Dir-se-á que é próprio de todos os processos eleitorais. Mas, no atual processo, aberto precocemente, o gargalo está apertado entre dois primos-irmãos, Garibaldi, senador e Henrique Eduardo, deputado federal, historicamente unidos desde quando fomos cassados: o líder maior, Aluízio, pai de Henrique, Garibaldi, pai de Garibaldi Filho e eu, tio de ambos.

Na lista de outros presumíveis rompimentos, cataloga-se o do deputado Robinson Faria, presidente da Assembléia Legislativa e senhor de dois partidos, o PMN e o PP, com a “base” da governadora Wilma de Faria. Diante do possível rompimento entre Garibaldi e Henrique é refresco de maracujá. Outro rompimento, contado em verso e prosa, do deputado João Maia também com a “base” governamental. Chá de Batata.

Quem será o próximo governador do Estado a ser eleito em 2010? A pergunta preocupa em termos de curiosidade, não chegando a despertar qualquer aposta entre os curiosos. A pergunta constante, pontual, entre duas ou mais pessoas é se haverá mesmo ou não o rompimento entre Garibaldi e Henrique. Ninguém lamenta, mas todos preferem estranhar a possibilidade. Quando muito, prevalece o consenso “que o rompimento é próprio da política”. No caso, se acontecer, “demorou, mas chegou”…

Não estou autorizado a reportar a conversa que tive com Garibaldi, segunda-feira passada.  Eu, um curioso. Ele, com a resposta na ponta da língua, bem a sua maneira de ser. Com Henrique, não tenho conversado ultimamente. Na família, curiosamente, não existe qualquer expectativa se vai haver rompimento ou não acontecer. A família Alves não está mais mobilizada política e emocionalmente. A nova geração está cuidando cada um de uma atividade diferente da política, mas preservando as preferências pela unidade.

Não vou fazer nenhuma análise das conseqüências políticas e eleitorais se acontecer ou não o rompimento entre Henrique Eduardo e Garibaldi Filho. Estaria aparentemente, me submetendo ao julgamento de que teria uma preferência pelo rompimento ou não. E nesta hora, embora a neutralidade nunca se pareça comigo, com minha maneira de ser, prefiro aguardar os acontecimentos. Afinal, tem muita água para passar por baixo da ponte e muito tempo no calendário para rasgar as folhinhas.

Anuncia-se – já tantas vezes foi anunciado e tantas vezes adiado – que a governadora Wilma de Faria dirá nos próximos dias o nome de quem apoiará como candidato dela e do seu partido, o PSB, para sucedê-la no Governo. A partir desse fato, se ocorrer, quando ocorrer, espera-se a decisão dos deputados Robinson Faria e João Maia, se um dos dois não for o escolhido. Mas se for? Aí, a expectativa será sobre a reação do vice-governador Iberê Ferreira de Souza. E se a governadora anunciar a chapa Iberê Ferreira-Robinson Faria?

E as águas correndo…

Espaço Livre – Por Agnelo Alves

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