Nordeste atua pouco no combate à violência contra a mulher, diz IBGE

Em 2012, de nove estados do Nordeste, cinco não atuavam na execução de políticas públicas para combater a violência contra as mulheres: Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Sergipe. Outro estado que não combate a violência contra a mulher por meio de instrumentos estaduais é Rondônia.

Esses estados, porém, assim como os demais, com exceção de São Paulo, têm secretarias ou setores responsáveis para a política de gênero.

Já os estados que mais atuaram em relação aos direitos da mulher nas áreas de educação, trabalho, saúde, segurança pública, violência, cultura, política e justiça foram Roraima, Maranhão e Mato Grosso. Os que atuaram em menos áreas de atendimento às mulheres foram Piauí, Paraíba e Minas Gerais.

Estas são algumas das revelações da Pesquisa de Informações Básicas Estaduais (Estadic), trabalho inédito do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgado nesta sexta-feira (15).

A pesquisa, coordenada pela pesquisadora do IBGE Vania Maria Pacheco, foi feita em 27 unidades da federação e traçou um perfil da gestão estadual.

Política de gênero foi um dos temas escolhidos pelos pesquisadores. Segundo a pesquisadora do IBGE Cristiane Soares, a criação no âmbito federal da Secretaria de Políticas para as Mulheres, em 2003, permitiu lançar diretrizes para uma atuação coordenada das estruturas públicas nas três esferas de governo – federal, estadual e municipal – para a execução de políticas em defesa das mulheres.

vania

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