“Ninguém vai me intimidar de continuar lutando para que Caicó possa proteger as crianças”, disse Leleu

Depois da polêmica envolvendo a votação do Plano Municipal de Educação em Caicó, o vereador Leleu Fontes explicou a emenda supressiva apresentada por ele e que geraram reações aos grupos, segundo o próprio parlamentar, de “ativistas marxistas, movimento LGBT e defensores da Ideologia de Gênero, que querem destruir as famílias e os verdadeiros princípios cristãos”.

“Sutilmente, tentaram colocar no Plano essa ideologia no texto original do projeto 060/2015, tópico 8.8 – expressões como gênero ou orientação sexual. Logo verificamos que o texto estava confuso ou ambíguo e após emissão do parecer da Comissão de Educação da Câmara Municipal de Caicó, onde sou membro titular e apresentei emenda supressiva”, disse Leleu.

A discussão foi feita em Plenário e o projeto foi aprovado com emenda em questão. “Daí o inconformismo dessa gente que imaginava inserir essa ideia da ideologia de gênero. Como não conseguiram, partiram para as provocações e insultos, aproveitando para tentar o rotular o Parlamento municipal de preconceituoso e conservador”, destacou. Para Leleu, a secretaria municipal de Educação, Socorro Mariz, também deu uma declaração desastrosa e descabida, desafiando os vereadores a mostrar no texto se o conteúdo estava se referindo a ideologia de gênero.

“Primeiramente, gostaria de dizer a professora Socorro Mariz que os vereadores de Caicó merecem respeito, pois ela não pode tratar essa discussão unilateral. Não existe verdade absoluta e ela deveria se colocar como educadora preocupada com essa temática ou pedir demissão do cargo, por não estar preparada emocionalmente para exercer a função. Ninguém vai me intimidar de continuar lutando para que essa cidade possa proteger as crianças, adolescentes e jovens”, concluiu o vereador.

Uma resposta

  1. Bom, a fala do vereador para a secretaria serve pra ele também, quando diz não existir “verdade absoluta”. Outra questão, quem surgiu com essa discussão de “ideologia de gênero” foram os grupos que se opõem a discussão da temática nas escolas como arte integrante do currículo. Os estudiosos que discutem gênero não usam essa denominação de ideologia.
    E por fim, espero que de fato esse senhor e os demais vereadores estejam de fato preocupado com as crianças, adolescentes e jovens de Caicó e que estejam desenvolvendo ações para fazer o enfrentamento a exploração do trabalho infantil e o uso de drogas que tem atingindo a boa parte das crianças e dos adolescentes do municipio. Que a proteção seja integral e não seletiva de acordo com as crenças ou desinformação dos senhores vereadores. Porque politica pública é coisa séria e não dá pra ser pensada e executada na base do achismo e de crenças religiosas.

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