Servidores das agências reguladoras e do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), professores de universidades federais, estudantes, fiscais federais agropecuários, policiais federais e trabalhadores do Ministério da Saúde e do Arquivo Nacional, entre outras categorias, participaram nesta quarta-feira (15) da marcha em Brasília,em protesto ao governo Dilma Rousseff (PT).
A marcha partiu do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), passou pelo Palácio do Planalto, e retornou ao MPOG. O movimento mostrou força e deixou o governo em alerta.
O diretor de Comunicação do Sinagências, Ricardo de Holanda, diz que a manifestação é a prova de que os servidores em todo o país estão unidos e não vão aceitar a atual postura política do governo, que privilegia o arrocho salarial do serviço público, corta ponto e desconta salário, alegando que não há margem para a concessão de reajuste por causa da crise financeira internacional, ao mesmo tempo que des.
De acordo com o secretário adjunto de Relações do Trabalho da CUT, Pedro Armengol, o clima de mobilização era de tensão e, ao mesmo tempo, de grande expectativa, já que o governo começa a ceder e acenar com o início das negociações.
“O mote da marcha foi simples: negocia, Dilma! O governo federal continua com dificuldades de colocar propostas na mesa para que possamos dialogar e criou um ambiente em que acenava por uma resposta aos trabalhadores entre os dias 13 e 17 deste mês. Como isso não ocorreu, a indignação cresceu”, comentou.