Ministro Garibaldi Filho é destaque nas páginas amarelas da Veja. Confira no blog

O ministro da Previdência, Garibaldi Filho, é destaque nas páginas amarelas da revista Veja, deste final de semana. Ele faz um balanço da sua atuação no ministério, onde dizia não entender nada quando foi nomeado, fala sobre a perda da diretriz ideológica PMDB e a gestão da presidente Dilma Roussef.

Confira os principais trechos da entrevista

O senhor já entende de Previdência?

Um bocado. Quando entrei, não tinha conhecimento das atribuições e dos problemas do ministério. Mas a experiência administrativa que tive no Executivo [quando foi governador do RN] me permitiu lidar com eles. A primeira coisa que eu fiz na pasta foi organizar um seminário sobre os problemas da Previdência. Hoje já me sinto muito à vontade quando sou convidado para os debates.

Há a possibilidade de algum dia as contas da Previdência chegaram a um equilíbrio?

Eu não pretendo zerar as contas da Previdência, porque não é isso que vai me deixar feliz. O que vai me deixar feliz é essa cobertura se tornar mais ampla possível.

O senhor já foi prefeito e duas vezes governador. Vê algum caminho para ter maioria no Parlamento que não o loteamento de cargos?

É difícil, porque o loteamento de cargos não deixa de ser legítimo. Como alguns gostam de dizer de maneira pomposa, não é loteamento, é participação no governo. Acho muito difícil você ser eleito e não repartir o governo. Alguns governantes talvez tenham sido mais rigorosos nisso, mas não vejo possibilidade de alguém chegar ao poder e não fazê-lo.

A próposito, três dos seis ministros do PMDB caíram nos últimos meses. O senhor não tem algum temor de virar alvo?

Problema de natureza ética eu não tenho. Ocupei vários cargos na minha vida e, até hoje, nãoi apareceu nada que a viesse a criar problemas para mim. Já o que se refere aos problemas de natureza política, a gente não pode ter a mesma traqulidade. Depende da relação do partido com o governo. É uma coisa que até independe da nossa vontade.

O senhor está nop PMDB há quarenta anos. Como o partido se tornou esse sinônimo de fisiologismo e malversação de recursos públicos?

Acho que o partido abriu as portas demais. É difícil justificar uma atitude de restrição a isso, porque há a liberdade de as pessoas se filiarem, mas o partido perder a homogeneidade. A gente sente que ele ficou devendo diante das suas origens. Ele antes era uma frente de partidos ideológicos que combateram a ditadura. Depois, com essa vocação de frente, começou a receber adesões, e hoje é um partido que não tem nenhuma diretriz ideológica.

Existe um mito de que a presidente Dilma é muito rígida no trato com seus auxiliares…

Ela é brava mesmo. Todo mundo sabe que ela é. Para uma mulher governante, eu vejo isso como uma qualidade. É um sinal de que se trata de uma pessoa rigorosa. Ela nunca me chamou a atenão, mas já a vi chamar a atenção de outros. Às vezes, op tom dela sobe um pouco. Mas isso vem desde que ela era ministra. Se como ministra fazia isso, imagine agora.

CLIQUE AQUI para conferir a entrevista completa

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