Ministério Público vai apurar responsabilidade por incêndio em Jardim do Seridó

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A Promotoria de Justiça da comarca de Jardim do Seridó instaurou o inquérito civil para apurar as responsabilidades pelo incêndio ocorrido na última segunda-feira (19) na antiga fábrica da Medeiros S/A e Comércio.  O inquérito civil não impede a instauração de novos procedimentos e da responsabilização criminal dos responsáveis pelo incêndio.

O promotor substituto Roberto César Lemos de Sá Cruz, ao instaurar o inquérito, determinou uma série de diligências, entre elas, a identificação dos responsáveis pelo estabelecimento Medeiros S/A e Comércio, o isolamento da área atingida pelo fogo e a determinação para que o Corpo de Bombeiros realize nova vistoria no local.

Também foi determinada a expedição de ofício para o IDEMA requisitando que promova fiscalização na Medeiros S/A e Comércio, remetendo relatório à Promotoria de Justiça no prazo de cinco dias. Ao CAOP Meio Ambiente, o promotor pediu a realização de perícia “a fim de aferir o dano ambiental e sua extensão”.

Uma resposta

  1. Quem em Jardim do Seridó não lembra-se da explosão da caldeira que mutilou e até ceifou a vida de funcionários na década de 80? Quem não se lembra das pessoas que trabalhavam nas máquinas de castanha e tiveram manchas horríveis nas mãos e pele? E etc, etc.

    Apesar de estar inoperante havia quase 10 anos, a Indústria Medeiros, no meu ver, não preocupou-se em retirar o material inflamável e assim livrar a população de um fatídico como o ocorrido recentemente, pedindo a Justiça, logo no início, autorização para a retirada do material inflamável.

    Eu não tenho dúvida alguma que qualquer juiz teria deferido o pedido e autorizado a imediata remoção do material altamente inflamável. Se o espólio da empresa é alvo de disputa judicial com funcionários que não tiveram seus direitos constitucionais resguardados teremos mais uma irresponsabilidade por parte dessa empresa falida?

    Acredito que Medeiros S.A precisa pedir desculpas à população que esteve sempre em risco com esse material altamente inflamável e não agradecê-la por ter ajudado a evitar o pior.

    Permitir que o material ficasse estocado todo esse tempo, expondo a população a riscos de grandes proporções e não prever que um dia algo assim pudesse ocorrer é, no meu pensar, de uma irresponsabilidade sem tamanho.

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