O Ministério Público entrega nesta quarta-feira (8), às 14h, ao Tribunal de Justiça do RN nova denúncia contra o juiz Carlos Adel e o delegado, Maurílio Pinto de Medeiros, ex-secretário adjunto de Segurança Pública do estado.
A ação é referente a instalação irregular de 1.864 grampos telefônicos, que foram feitos atropelando os limites da lei para investigações com interceptações telefônicas. Foram feitas escutas ilegais inclusive de delegado da polícia civil.
Em maio deste ano, o juiz Carlos Adel foi punido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por uma denúncia que também tratava de concessões graciosas de escutas telefônicas. O CNJ determinou a transferência obrigatória do juiz para uma vara não criminal. Há mais de 30 anos, ele atuava na 12 vara criminal. A decisão do CNJ foi considerada rígida porque atacou um princípio básico da carreira de juiz, que é o da inamobilidade, ou seja, eles não podem ser removidos de suas funções, exceto em casos extremos como este.
Assim que saiu a decisão do CNJ, o juiz pediu licença médica.
Foto: Carlos Adel
2 respostas
SAIU barato…
Esse povo eh quem tranforma um celular em radio comunitaria…
isso eh uma ofensa.
espero mais punicao
Seguraaaaa peãooooo!!