Após barrar a construção de 11 mil unidades habitacionais do Programa Minha Casa, Minha Vida, o ministro das Cidades, Bruno Araújo, determinou a retomada das obras de 6.250 moradias. Além disso, o ministro transferiu para a Caixa Econômica Federal a responsabilidade de selecionar e contratar entidades que vão realizar os trabalhos. Antes, era o próprio Ministério que dizia se as organizações estavam habilitadas a participar do Programa. A decisão foi publicada nesta sexta-feira no Diário Oficial da União. Segundo a pasta, a Caixa Econômica está mais próxima da realidade dos locais onde as moradias serão construídas.
A portaria determina ainda que o banco e a Secretaria Nacional de Habitação, do Ministério, apresentem uma proposta ao Fundo de Desenvolvimento Social, que pode ampliar o Programa, ao prever a construção de até 5 mil unidades habitacionais. Assim, segundo a pasta, com as 6 mil moradias já previstas, somadas a essa ampliação de 5 mil que pode ser autorizada, o governo retoma as 11 mil unidades autorizadas ainda no governo da presidente afastada, Dilma Rousseff.