Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, está em discussão no governo a proposta de uma emenda à Medida Provisória 540 (que aumenta o IPI do cigarro) que beneficia a indústria do cigarro e impede a completa adoção de três importantes formas de combate à política antitabagista em discussão no País: o fim dos fumódromos, o fim da adição de produtos ao tabaco e alterações nos maços do cigarro.
O texto, negociado com a benção do próprio Ministério da Saúde, foi enviado esta semana para análise do Ministério do Desenvolvimento Agrário e do Ministério da Agricultura.
As medidas serviriam como uma espécie de compensação para a indústria do tabaco que, a partir do próximo ano, terá maior carga de impostos para seus produtos. Todas as propostas substituem, numa versão bem mais branda, medidas atualmente discutidas sobre os mesmos temas: duas consultas públicas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e um projeto de lei, cuja tramitação há tempos se arrasta no Congresso.
Uma resposta
É lamentável que neste país não tenha homens sérios em nosso governo. Não importa a saúde do povo, que muito se alegou ser o motivo da implantação do anti-tabagismo, mas sim a ganancia de arrecadação.
Com certeza esta medida provisória vai ser alterada, pois já esta sendo ventilada a informação para ver a reação do povo, mas, como sempre, nós não nos mobilizamos contra, o que dá força suficiente para a implantação da mesma.