Protegido pela imprensa ao tempo em que era um sindicalista, Lula desenvolveu uma relação adversária com aquilo que chama de “mídia”. Fora do poder, “Nosso Guia” procura recuperar o espaço perdido. Neste ano, deu umas dez entrevistas à imprensa internacional. Falou com celebridades, como o cineasta americano Oliver Stone, e foi entrevistado pela TV turca e pela Al Jazeera.
Em nenhuma dessas ocasiões contou o que tinha na cabeça em 2004 quando resolveu cancelar o visto de permanência do jornalista Larry Rohter, correspondente do “The New York Times”.
(Rohter escrevera um artigo dizendo que ele convivia exageradamente com o copo. Isso não chegava a ser novidade pois o comissário Luiz Marinho, presidente da CUT, explicou uma declaração de seu amigo em defesa de uma reforma das leis trabalhistas dizendo que o presidente “já havia tomado vinho demais” no jantar.)
Lula desistiu de expulsar Rohter quando seu ministro da Justiça, Marcio Thomaz Bastos, convenceu-o a esfriar a cabeça.
Uma resposta
MELHOR PRESIDENTE DO BRASIL!!!!!!