O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sinalizou que deixará para o retorno de viagem à China o anúncio de seu escolhido para o Supremo Tribunal Federal.
O petista deve embarcar para o país asiático no dia 11 de abril, último dia do ministro Ricardo Lewandowski como integrante da Suprema Corte.
O magistrado anunciou na semana passada que irá antecipar em um mês sua aposentadoria compulsória, quando completa 75 anos de idade.
Em conversas reservadas, relatas à CNN, Lula indicou que pretende tratar do tema com congressistas que farão parte da comitiva presidencial na viagem à China, incluindo o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
O indicado do petista terá de passar por sabatina na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado Federal antes de ser aprovado pelo plenário do Senado Federal para ingressar na Suprema Corte.
Lula já indicou que não fará um anúncio de um substituto antes do dia 11 de abril, o que poderia representar, na visão de aliados do petista, uma indelicadeza com Lewandowski.
Ao mesmo tempo, Lula não quer esperar mais de um mês para fazer um anúncio, segundo assessores do governo. Isso porque o petista já reclamou da disputa de bastidores entre cotados para a vaga.
Desde 2015, após a aprovação da PEC da Bengala, a idade de aposentadoria compulsória dos ministros da Suprema Corte aumentou de 70 anos para 75 anos.
O STF é composto por 11 ministros. Para integrar o colegiado é preciso ser brasileiro, ter mais de 35 anos e menos de 65 anos, ter amplo conhecimento jurídico, reputação ilibada, sem qualquer acusação ou suspeita.
Por CNN