Líder político Marcos Lima homenageia Santa Cruz pelo pioneirismo com a energia de Paulo Afonso

O líder político e pré-candidato a prefeito de Santa Cruz, Marcos Lima, escreveu artigo sobre o pioneirismo de Santa Cruz na energia vinda de Paulo Afonso. O artigo foi publicado no jornal Tribuna do Norte, edição de hoje.
Veja o artigo na íntegra:

O RN e a energia de Paulo Afonso

Marcos Antonio Ferreira Lima – Médico santacruzense

A marca dos 50 anos do Governo Aluízio Alves reaviva, especialmente, para a população de Santa Cruz, um fato de grandeza histórica. Afinal, uma das obras do maior líder político do Rio Grande do Norte começou pelo solo santacruzense. A festejada energia de Paulo Afonso entrou no Estado pela capital do Trairi. No início dos anos 60, a pequenina Santa Cruz, de gente forte, povo aguerrido, foi escolhida para ser a porta de entrada da energia vinda da Companhia Hidrelétrica do São Francisco. Sem favores políticos, a opção do governador Aluízio por começar essa obra pelas terras do Trairi se deve a posição estratégica da cidade.

Nos idos dos anos 60, o cenário tinha a configuração do município santacruzense sob administração do saudoso José Ferreira Sobrinho, meu tio, que foi um dos maiores gestores da cidade. A energia era gerada por uma algodoeira, com fornecimento das 18h às 21h.

A fotografia daquele momento, somava-se ao projeto de expansão da energia de Paulo Afonso que contemplaria o Estado do Ceará. Mas o governador Aluízio, que levava a termo o espírito desenvolvimentista, mostrou força política ao garantir o fornecimento de energia, primeiro, para o Rio Grande do Norte. Foi aí que surgiu Santa Cruz como cidade estratégica para ser a pioneira no recebimento da energia de Paulo Afonso.

O prefeito José Ferreira Sobrinho logo tratou de doar o terreno para a Companhia Hidrelétrica do São Francisco (CHESF), onde seria construída a subestação, que ainda hoje funciona. Era a primeira etapa para tornar Santa Cruz vanguardista no Estado na eletrificação com a produção da usina de Paulo Afonso. A parceria política de Aluízio Alves e José Ferreira, que integraram a “Cruzada da Esperança”, era também estendida à administração.

O gestor deixou o Executivo municipal antes de finalizada a obra. E coube a Clodoval Medeiros assumir a Prefeitura de Santa Cruz e inaugurar a subestação da CHESF.

Nessa marca dos 50 anos de Governo Aluízio Alves todo o Rio Grande do Norte saúda o governador que marcou a administração pela ousadia e empreendedorismo. Essa saudação, na terra de Santa Cruz, é ainda maior. Porque, afinal, foi graças ao olhar aguçado e vanguardista de Aluízio Alves, que a cidade foi pioneira no Estado potiguar em receber a energia elétrica produzida em Paulo Afonso.

Ao discursar na inauguração da primeira linha de transmissão, no dia 2 de abril de 1963, em solenidade na cidade de Santa Cruz, com a presença do presidente João Goulart, Aluízio Alves dizia: “Não olhemos para a esquerda, não olhemos para a direita. Olhemos para o alto onde está Deus e de onde promana toda a grandeza e, assim, promoveremos o progresso do Rio Grande do Norte”. Pois foi exatamente, com esse olhar, que Aluízio Alves, trouxe o progresso para todo Estado.

Para Santa Cruz, terra de Santa Rita de Cássia, cidade de povo determinado e gente desbravadora, o olhar descrito pelo governador Aluízio Alves no discurso de inauguração da subestação da CHESF foi, na verdade, um veredito: de desenvolvimento para o Rio Grande do Norte e marca histórica para a população santacruzense, que viu a cidade ganhar o selo de pioneirismo assinado pelo líder da “Cruzada da Esperança”.

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