Justiça ordena que Samarco barre lama para evitar chegada ao mar

Desde a chegada da lama de rejeitos da barragem da Samarco, cujos donos são a Vale e a anglo-australiana BHP, ao município de Colatina, no Noroeste do Espírito Santo, nesta quarta-feira (18), a paisagem do município mudou completamente.

O Rio Doce passa pela região Central da cidade e a vista dele é considerada um dos cartões postais, além de ser a única fonte de captação de água dos 122 mil habitantes. Agora, a população está aprendendo a conviver com uma nova rotina e a prefeitura busca maneiras de continuar oferecendo água potável.

A Justiça Federal no Espírito Santo determinou que a mineradora Samarco, cujos donos são a Vale e a BHP Billiton, apresente em 24 horas medidas para que a lama que atingiu o Rio Doce após o rompimento de barragem de rejeitos de mineração não chegue ao litoral do Estado.

Segundo a decisão do juiz Rodrigo Reiff Botelho, a empresa será multada em R$ 10 milhões por dia caso a determinação não seja cumprida.

Confira a paisagem antes e depois da lama:

antes-depois---colatina

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