Justiça Eleitoral começa a agir em caso de Ouro Branco, que envolve vereador

Quem ouviu os áudios, que estão sendo analisados pela 23a Zona Eleitoral, mostram o vereador Lucas Batista (PSDB) cobrando constantemente quantias significativas de pessoas físicas, sem que esses valores tenham transitado pela conta oficial de sua campanha. Essa prática não apenas compromete a transparência exigida pela legislação, mas também coloca em xeque a legitimidade do processo eleitoral e a equidade entre os candidatos.

Pois o vereador recebeu uma notificação para apresentar defesa em cinco dias. A seriedade do caso é amplificada pela postura rigorosa da juíza da 23ª Zona Eleitoral, que irá analisar uma busca detalhada das contas do vereador de Ouro Branco e a quebra do sigilo bancário de seus familiares. A decisão de quebra de sigilo, que ainda está pendente de análise pelo Judiciário, é uma medida necessária para averiguar a origem e o destino dos recursos movimentados, especialmente nos meses que antecederam a eleição.

Além disso, a representação também menciona a possibilidade de que os recursos não declarados tenham sido utilizados para práticas ilícitas, como a compra de votos e o financiamento de eventos eleitorais, o que caracteriza abuso de poder econômico, conforme previsto na Lei Complementar nº 64/90.

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