Jornalista Roberto Avallone morre aos 72 anos em São Paulo

O jornalista Roberto Avallone, de 72 anos, faleceu na manhã desta segunda-feira em São Paulo. A informação foi confirmada à reportagem pelo Hospital Santa Catarina. Após uma carreira de mais de 50 anos na imprensa esportiva, Avallone morreu por volta das 9h da manhã vítima de uma parada cardíaca.

Torcedor do Palmeiras, o jornalista ficou marcado pelo bordão em que costumava pronunciar a pontuação contida na fase. Ao elogiar um belo gol, por exemplo, Avallone dizia: “Que lance bonito, exclamação”. Já para questionar sobre um determinado tema, ele comentava: “O que será agora da seleção brasileira, interrogação?”.

Em seus primeiros anos de carreira como jornalista, Roberto Avallone esteve à frente da editoria de Esporte do Jornal da Tarde, do Grupo Estado. Sempre foi um repórter esportivo. Em 1966, ele trabalhou no Última Hora antes de fazer parte da equipe do recém-criado JT, onde ficou por 23 anos, sendo 12 deles como chefe de reportagem do Esportes. Avallone nunca escondeu sua preferência pelo Palmeiras.

No jornalismo, ele tem dois Prêmios Esso, o Oscar da categoria, por organizar a cobertura do jornal nas Copa do Mundo de 1978, na Argentina, e em 1986, no México. Avallone sempre primou por histórias sensíveis e furos no futebol. Sabia motivar seu time e tinha enorme paixão pelo JT.

Na década de 1980, Avallone migrou para a televisão, mais especificamente na TV Gazeta. O estilo irreverente e a voz forte serviram para comandar o programa Mesa Redonda. O sucesso da atração abriu portas para o jornalista em outras emissoras, como na Bandeirantes e Rede TV!, assim como participou de rádios como Eldorado, Jovem Pan, Rádio Globo, Rádio Bandeirantes, Rádio Capital, Rádio Record e na BandNews FM.

Nos últimos anos, o jornalista se dedicou a comentários no SporTV, assim como a manutenção de um blog, hospedado no UOL. Curiosamente, o último texto foi publicado nesta segunda-feira, algumas horas antes de ter a morte confirmada. Avallone escreveu no conteúdo sobre a importância dos clubes terem também um treinador específico para os atacantes. As informações são do Estadão.

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