Jogar a culpa no prefeito Bibi Costa é pura insensatez

Querer jogar a culpa no prefeito de Caicó, Bibi Costa, pela morte de uma pessoa que foi vítima de uma descarga elétrica em um dos banheiros na Ilha de Santana durante o carnaval 2008 é pura insensatez. É querer transforma o episódio num fato político isolado para atingir a imagem do chefe do executivo caicoense.

Houve uma fatalidade sim! O que é fatalidade? É quando um fato inesperado acontece. Até aonde eu saiba. E foi assim que ocorreu. Não foi proposital, portanto.

A família da jovem que morreu tem todo o direito de recorrer à justiça. É fato.

De quem é a culpa? Sim! Precisa ser apurado.

Agora,

– Houve falha no carnaval? Houve. Muita.

– Faltou planejamento? Faltou. Houve pouco tempo para a organização? Houve.

– Alguma faixa colocada nas ruas foi de puro mau-gosto? Foi.

– O processo seletivo foi falho? Foi.

– As bandas não foram boas? É verdade. Nem todas foram. É preciso melhorar? É.

– A empresa que fez o carnaval diz que a eletrificação é por conta da prefeitura? Diz.

– O secretário de infra-estrutura do RN, Adalberto Pessoa, declarou que o Governo do Estado está isento de qualquer responsabilidade? Declarou. Na Rádio Rural.

– Reclamaram do som da Ilha? Sim.

– O prefeito foi vaiado? Foi.

– Houve vistoria na ilha? Houve.

– A promotoria publica aprovou o projeto? Aprovou.

– O projeto de eletrificação foi aprovado por engenheiro especializado? Foi.

– Os bombeiros aprovaram o projeto? Aprovaram.

– Ontem foi feita nova vistoria? Foi. Foi aprovada? Foi. O carnaval continuou? Continuou. E então?

Perguntas e respostas não irão faltar.

Eu sei que a “fila andou

16 respostas

  1. Não houve fatalidade. Fatalidade é uma sorte inevitável como por exemplo se a jovem tivesse morrido de uma descarga elétrica proveniente de um raio, o que não foi o caso. O que aconteceu foi uma das modalidades da culpa na figura jurídica da negligência por parte de toda a organização do evento.

  2. Nas auto-indagações vc foi falho em uma: no quesito tempo.Houve UM ano inteiro para o planejamento, desde a quarta feira de cinzas do ano passado. Ou alguém quer se enganar em não ter certeza que seria a Montagem desde o ano passado. Sobre fatalidades, é verdade que não podem ser evitadas, mas podem ser dimínuidas ou, ainda, minoradas. A culpa vai para o vigia dos banheiros, igual ao caso do caseiro evolvendo o ministro Palhoça e o “vigia” Francenildo. Só falta agora quebrar o sigilo do vigia e informar que ele está a serviço de algum grupo político.

  3. Pelo que eu saiba, o vigia avisou à autoridades responsáveis de pequenos choques que muita gente chegou a reclamar que estavam sofrendo. Mas parece que não deram muita atenção…

  4. Caro Robson;

    Com todo respeito ao seu ponto de vista me permita discordar, em parte, do mesmo. Quando acontece uma tragédia desse tipo não devemos adotar idéias simplistas para buscar uma solução rápida, com a intenção de dar uma resposta rápida ao povo, é perigoso, infelizmente esta é uma prática corriqueira entre as autoridades, principalmente quando se trata de um fato que gera clamor público.
    A imparcialidade é fundamental para o justo, ou seja, aquela velha tarja que veda simbolicamente os olhos da imagem que representa a Justiça tem esta finalidade, ou seja, o justo não pode ver as partes e se deixar envolver emocionalmente no caso. Entendo que este não é o momento para se condenar ou absolver ninguém sem que haja o devido processo legal, afinal existem duas importantes e diferentes responsabilidades: a responsabilidade penal; que deverá recair sobre a pessoa do responsável técnico pela eletrificação das cabines, afinal elas não foram feitas para eletrocutar ninguém, é obvio, e só um especialista tem a obrigação e o dever de executar ou fiscalizar a execução, por este motivo ele assina o projeto e recebe pagamento por este ato. E a responsabilidade cível que deverá recair, dente os que respondem solidariamente, sobre aquele que possua mais disponibilidade financeira, pois se tratará de uma indenização pecuniária.

    Quanto à fatalidade este é o motivo de minha discordância:

    Fatalidade:do Lat. fatalitate
    s. f., qualidade daquilo que é fatal; acontecimento funesto, imprevisível, inevitável, marcado pelo destino; sucesso desastroso; desgraça; infortúnio; destino.

    É imprevisível? Claro que não! Um fio eletrificado em contato com uma superfície metálica produz choques e, ainda, agrava-se quando se trata de um ambiente molhado, úmido no caso um banheiro, qualquer leigo sabe disso, imagine um engenheiro, um eletricista, enfim, um técnico?
    É inevitável? Claro que não, se o trabalho for efetivado levando-se em conta as normas técnicas a tragédia não aconteceria.
    No meu modesto entendimento, excluindo-se estes dois tópicos, ou seja, imprevisibilidade e inevitabilidade, não podemos tratar o fato como uma fatalidade, e sim, como um acidente gravíssimo que tirou a vida de uma pessoa e que, com certeza poderia ter sido previsto e evitado.

    Agora! Diante do fato consumado cabem as autoridades apurar as circunstâncias com a devida cautela e técnicas disponíveis, para que não se condene inocentes e se absolvam culpados.

  5. Eu quero crer que o crime não foi doloso, ou seja, não houve a intenção de se produzir este resultado. Entretanto, acredito que foi culposo, ou seja, ocorreu por: negligencia imprudência ou imperícia. Vejam bem, os técnicos foram avisados pelo vigia de que havia uma irregularidade no equipamento e nenhuma providencia eficiente foi adotada conforme li neste blog.

  6. Não acho fatalidade e sim irresponsabilidade de quem fez a eletrificação, pois, quem é que faz um serviço com eletricidade e deixa fio emendado, sem sequer enrolar com fita isolante? apareça o orgão responsável para assim não voltar a acontecer, talvez até pior.

  7. Olhe aí, o fato está esquentando. Só presta assim, foi ceifada uma vida, tem que ir ao fundo do poço nas investigações , para que jamais se repita isso. É uma polêmica em alto nível que tem que continuar até as autoridades judiciais chegarem a uma conclusão, e punir os culpados. É isso mesmo. Todos estão certos em seus pontos de vista.

  8. Caro Márcio,
    Você foi preciso em suas afirmações, entretanto, cabe um complemento, mesmo em se tratando de descarga elétrica proveniente de raios, na ilha, já podemos considerar: negligencia, imprudência ou imperícia, visto que, naquele ambiente em que aglomeram-se um multidão, deverá existir pára-raios, não apenas um mais vários. Fica aí o alerta aos administradores da “ilha” coloquem pára-raios na ilha, pois já li neste blog que não tem nenhum.

  9. Sabem de uma coisa, acho que ninguém será considerado culpado criminalmente, por se tratar de um “crime culposo”, lamentavelmente a fila é grande. Mas a família da vítima não poderá deixar de responsabilizar civilmente a administração pública (responsabilidade objetiva) e o Estado que busque regressivamente os responsáveis, a quem autorizou organizar o carnaval. Sim, li em alguns comentários neste blog que vaiar é falta de educação… Vão se lascar… será que as pessoas não podem demonstrar descontentamento com aqueles que administram nossos parcos recursos…

  10. Chiquinho Brito, seu remendo ainda deixou rastro de assassinato da nossa língua. Não se escreve “aglomeram-se uma multidão”. Multidão, mesmo expressando muita gente, é ma palavra singular, logo o verbo tem que concordar o substantivo, assim: AGLOMERA-SE UMA MULTIDÃO. Purtugês eu agaranto.

  11. Na foto do banheiro está escrito de quem é a responsabilidade do ocorrido. lógico que é a prefeitura.Ninguém está querendo transformar em um fato politico, o fato foi real e precisa que seja encontrado os responsáveis pela instalação dos banheiros, se foi a prefeitura, independente de quem´seja o prefeito, será o responsável. Foi proposital? lógico que não.Inclusive quando a ilha foi interditada antes de começar o carnaval, o prefeito foi lá e disse que qualquer coisa que acontecesse ele se responsabilizaria. Então?

  12. Ô Severino Lapixó, está com inveja dos bons comentários do Sr. Francisco Brito?
    Diga-me o que quer dizer com “ma” na na parte do seu comentário. …”Multidão, mesmo expressando muita gente, é “ma” palavra singular”…
    Meu comentário é tão sem futuro quanto o seu, mas tive uma “Irritação cutânea causada pela ação de coçar” ao ver a sua falta do que fazer.
    Já que você se agarante no purtuguês, se agaranta na escrita também.

  13. SEVERINO LAPIXÓ: acho que MULTIDÃO já é uma AGLOMERAÇÃO…. OU NÃO? Seria o caso de SUBIR PRA CIMA, DESCER PRA BAIXO? Tenho essa dúvida e outras… resolva meu pró, profi!!

  14. Agradeço ao Lapixó e aos demais colegas pelas intervenções, a vida é um constante aprendizado, jamais teremos a pretensão de saber tudo, sempre que constatarem um erro meu, por obséquio, fique a vontade para corrigir, ficarei grato. Afinal, só existe uma forma para o ser humano não errar nunca, é não fazendo nada.
    Como diz a velha máxima popular: Uns se apaixonam pelos olhos, outros pelas remelas..rs..rs.rs..

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