Imprensa internacional destaca abertura de impeachment de Dilma

Alguns dos principais veículos de imprensa do mundo dão destaque à autorização para abertura do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, aprovado na noite (17) pela Câmara dos Deputados. Em suas páginas na internet, jornais como o The New York Times, The Washington Post, The Guardian, Le Monde, Le Figaro, El País e Clarín têm a decisão dos deputados brasileiros entre as manchetes.

O The New York Times destaca a larga vantagem obtida pelos deputados pró-impeachment, que chegaram aos 342 votos necessários para dar seguimento ao processo quando os votos contrários somavam 127. O jornal norte-americano lembra que o processo depende agora do Senado Federal e também relata a comemoração de manifestantes favoráveis à saída de Dilma em atos espalhados pelas principais cidades do país.

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O francês Le Monde destaca a ligação entre Dilma e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e diz que a derrota de hoje na Câmara mostra que a presidenta “tem poucas chances de terminar o mandato”. O jornal publicou que, diante do cenário, a perspectiva é que a votação no Senado “seja apenas uma formalidade” para confirmar o veredicto dos deputados. O jornal destaca que Dilma é alvo do processo pela acusação de crime de responsabilidade pelas chamadas pedaladas fiscais, mas que o recurso também foi usado pelos presidentes que a antecederam.
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Na página do El País, a manchete principal é a decisão da Câmara dos Deputados brasileira, que o jornal chama de “início da destituição de Dilma Rousseff”. O El País também destaca que a decisão final sobre o afastamento da presidenta caberá ao Senado, o que pode acontecer em maio.

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O Clarín, da Argentina, classifica de expressiva a votação que garantiu a abertura do processo contra Dilma e cita falas de deputados contra o governo ao longo da sessão. O também argentino La Nación diz que o resultado desta noite na Câmara representa “um duro golpe” para o governo e que Dilma, primeira mulher a presidir o Brasil, também poderá ser a primeira a ser destituída do poder na América Latina neste século. O jornal também destaca que o processo seguirá para o Senado.
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