Greve da PM baiana deixa 39 assassinatos, 60 carros roubados e saques

Com um saldo de 39 assassinatos, 60 carros roubados e saques em vários estabelecimentos comerciais, a Polícia Militar da Bahia anunciou ontem o fim da greve iniciada na noite de terça-feira. O acordo entre o governo e as associações de militares foi apoiado por duas fontes de pressão importantes: a Justiça Federal, que julgou a paralisação ilegal e estipulou multa diária de R$ 1,4 milhão por dia às seis entidades envolvidas e a seus diretores, e o arcebispo de Salvador, dom Murilo Krieger, que participou das negociações.

As negociações foram realizadas na manhã de ontem, em reunião que envolveu o comandante-geral da corporação, coronel Alfredo Castro, lideranças grevistas, representantes do governo, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e o arcebispo. O encontro foi convocado para apresentar uma contraproposta do governo, elaborada durante a madrugada, que atendia a alguns dos 37 itens da pauta de reivindicações dos grevistas.

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