Greve continua: professores e governo não fecham acordo

Na audiência de conciliação ocorrida nesta quinta-feira (07), entre o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do RN (Sinte/RN) e o Governo do Estado, o resultado foi mais uma recusa dos representantes da educação diante das propostas do governo.

 Mesmo após diversas apresentações de relatórios acerca da situação financeira do Rio Grande do Norte, demonstrando a impossibilidade de pagamento imediato de PCCS de diversas categorias, o Sinte insiste na implantação dos 34% de aumento entre os meses de julho e setembro, apesar do orçamento do estado somente permitir o comprometimento financeiro com um parcelamento entre os meses de setembro a dezembro.

 Devido ao impasse, o desembargador Virgílio Macêdo Júnior, que presidiu a audiência, determinou que o processo que pede a suspensão e ilegalidade da greve dos professores fosse encaminhado para que o Ministério Público se pronuncie. O julgamento do pedido liminar será na próxima quarta-feira (13).

 De acordo com o Procurador Geral do Estado a grande preocupação com diante das sucessivas negativas do Sinte diante das propostas apresentadas pelo governo é com os alunos da rede pública estadual. “Infelizmente hoje não se chegou a uma conclusão, esperamos então que o Tribunal de Justiça decida a situação não apenas da greve, mas dos mais de 300 mil alunos que estão sem aulas. O governo do RN por hora tem o impedimento do limite prudencial que já foi explicado em diversas ocasiões. O sindicato deveria se sensibilizar diante da situação dos alunos”, disse Miguel Josino.

A secretária de Estado da Educação e da Cultura, Betânia Ramalho, destacou que já na nova gestão os professores do Estado tiveram uma conquista histórica de valor de aumento salarial. “A parte menos radical do Sindicato reconhece isso e o Ministério Público, que acompanha as negociações também está tem o reconhecimento do esforço que o governo vem fazendo para a valorização e dignidade dos professores. Nossa grande preocupação é em recuperar os dias de aulas perdidos”, disse Betânia Ramalho.

6 respostas

  1. Nobres politicos se não podem não prometa, pra eu o trabalho dos professores e mais importante do qe qualquer copa do mundo.

  2. E muito interessante q passaram 4 anos do governo passado e tiveram um aumento de 7,5% e agora tem um aumento de 34%, isso mostra como os educadores tem compromisso?????

  3. Acho Jucurutu pau mandado a serviço do governo, querendo ludubriar a sociedade. Quais professores jucurutu, receberam esses 34% que você alegar?

  4. Nossa senhora não acredito que essa é a Rosa do povo?
    É dessa forma a democracia dela?
    Votem no 25 agora, votem.

  5. os alunos q passam 2 meses sem aula vai ter uma aprendizagem, vai ser grande? mas os 7,5% q o governo vilma deu em 4 anos foi bom? e 34% são direitos adquirido mais devia ter mais compromisso com os alunos são os unicos penalizado com essa greve?????

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