O governo brasileiro recuou e agora promete ser mais transparente na divulgação dos gastos com a organização da Copa de 2014 e da Olimpíada de 2016.
Em ofício enviado em fevereiro ao TCU (Tribunal de Contas da União), o ministério avisara que a divulgação de novas despesas com as áreas de segurança, telecomunicações e saúde seria feita de acordo com a “conveniência do Poder Executivo”. O ministro desmentiu o seu próprio ofício e disse que o documento foi mal interpretado. Tudo diante da pressão popular contra o descalabro.
O ministro informou que a ordem da presidente Dilma Rousseff sobre o assunto é “que todo processo de contratação para a Copa e a Olimpíada deve ter máxima transparência”.Especialistas divergem quanto à legalidade da medida. Floriano Azevedo Marques, da USP, diz que a regra pode levar a favorecimento de empresas que conseguissem acesso aos orçamentos sigilosos: “É um risco muito maior que a desculpa do governo de que a regra irá evitar conluios”.