Mal voltou de férias, a presidente Dilma Rousseff já se debruça sobre um mapa da Esplanada dos Ministérios para organizar o atendimento aos partidos aliados em 2013, ano crucial para preparar sua reeleição em 2014. As mudanças, no entanto, só devem ser implementadas após a eleição das Mesas Diretoras da Câmara e do Senado, no início de fevereiro.
Apesar do amplo favoritismo dos candidatos peemedebistas Henrique Eduardo Alves (RN), na Câmara dos Deputados, e Renan Calheiros (AL), no Senado, o governo não quer correr o risco de mudar a divisão de espaços na Esplanada e, eventualmente, ser surpreendido pela vitória de algum azarão — o que poderia obrigar o Planalto a recompor a divisão de ministérios.
Até agora, há duas mudanças tidas como certas. A primeira terá o objetivo de incorporar o PSD à Esplanada. A segunda servirá para retribuir ao deputado Gabriel Chalita e ao vice-presidente Michel Temer o apoio de ambos a Fernando Haddad na eleição do ano passado em São Paulo.