Governo de urgências

imagesNa véspera de completar oito meses na Presidência, Michel Temer já editou 40 medidas provisórias. É a maior marca para um início de governo desde Fernando Henrique Cardoso, que assinou 48 no mesmo período. Temer supera Dilma (22) e Lula (25). Como os antecessores, é criticado por algumas não serem urgentes.

Até parlamentares governistas se incomodam com as medidas provisórias de Temer. Reclamam que a reforma do ensino médio, por exemplo, deveria ter sido iniciativa do Congresso, com ampla discussão. Ao longo dos anos, MPs sempre criaram mal-estar entre Executivo e congressistas. Quando Temer era presidente da Câmara, ele próprio reclamou da sanha legislativa de Lula. Hoje, seus auxiliares dizem que a estratégia é necessária porque o governo terá só dois anos. “Cada minuto precisa valer dois,” diz um deles.

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