Em tempos em que a frivolidade também ameaça as tradições do catolicismo, um pequeno e irrepreensível gesto – mas grande em seu simbolismo – conforta aqueles católicos que festejam seu padroeiro à moda antiga.
Na noite desta quinta-feira (17), em plena Festa da Santa Cruz, na paróquia localizada no bairro Barra Nova, em Caicó, a banda de música que animava a festinha local tocava um repertório distante do pornô-forró que costumamos a ouvir nessas ocasiões.
De repente, os músicos passaram a cantar aquela leviandade da tal “Música Creu”. Prontamente, padre Gleiber Dantas (na foto acima), vigário da paróquia da Santa Cruz, subiu ao palco e interrompeu a baixaria. Disse que todos estavam gostando da banda, mas que se fosse pra eles continuarem com aquele tipo de música, que fossem embora.
A cantora da banda ainda tentou argumentar que foi alguém da platéia que pediu a música. Incisivo, o padre disse que quem mandava ali era ele e os fiéis presentes. E reiterou: ou tocavam decência ou paravam. E os músicos atenderam ao pedido.
Por Josenildo Carlos
Respostas de 8
é verdade…ele é o cara! arretado esse padre…adoro!
Existe tantas coisas dentro da igreja que o padre Gleiber não dar fé.
É esse tipo de atitude que precisamos, principalmente vindo de pessoas responssavéis por suas comunidades, realmente sempre achei estranho sair da Igreja depois de ter escutado belos sermões e menssagens dos padres dizendo para não usar drogas, fazer o bem, e por ai vai… e derrepente no patamá de suas igrejas ouvir bandas destruindo tudo o que foi dito com um repertório que só faz estimular (principalmente os jovens) a um caminho nada proveitoso. Parabéns aos padres que tem essa consciência e querem levar coisas boas para sua comunidade.
É com desse tipo de padre que a igreja que a igreja precisa, pois atualmente temos muitos veste batina e não passa disso, prega uma coisa e vive outro, são autenticos farizeus; chega deles, precisamos mais de ação e menos de sermão.
Essa atitude do Padre é sensacional, mas a Igreja não precisa promover festas profanas para sobreviver. As megas festas de hoje originou-se das pequenas quermeces do passado. Hoje, nesse mundo de violência, a Igreja não deve incentivar seus fiéis a beber e dançar, pois já existe um mercado muito competitivo e destruidor da sociedade. A Igreja deve exercer seu papel de organizadora do Reino de Deus cumprindo o mandamento do amor de Deus, conscientizando o papel do dízimo que deve ser a fonte financiadora do Reino, deve até fazer festa de confraternização dos seus fiéis sem precisar recorrer ao marketing mundano.
Parabéns ao Padre Gleiber pela sua atitude correta e decente.
Parabéns a padre Gleiber,que foi muito feliz, quando num ato de vocação católica, pede para a banda parar de tocar músicas que só levam a perda de valores, principalmente dos jovens. Isso é uma raridade acontecer nos dias de hoje, onde as pessoas só fazem assistir a desordem, sem nada fazer por ela.
Entre um padre de sacristia e um padre de baile e de praia, fico com o primeiro. Entre um padre de batina e outro de bermudas, fico com o primeiro. Entre um padre de oração e um padre de comício, fico com o primeiro.
Clero significa separado. Os padres foram separados do povo por Deus. Um padre “misturado ao povo” facilmente acaba tendo sogra.
Um padre “misturado ao povo”, — no sentido que essa expresão tem hoje — perde sua identidade sacerdotal. Por isso, ele não dá exemplo de vida sacerdotal. Jesus, cercado pela multidão, se retirava constantemente para orar na solidão do deserto ou da montanha.
E os Apóstolos, pregando sempre a todos, se retiravam à solidão para orar.
Veja o que fizeram São Francisco de Assis e São Francisco Xavier.
Um padre “misturado ao povo”, usa óculos de sol, e frequenta bares. Toma cerveja, fala em “vivência”, e só fala de “amor”. E diz piadas.
Onde dá ele exemplo de vida sacerdotal?
Ser padre de sacristia e de oração não significa não ter boas obras. Leia a vida de Dom Bosco e de São João Maria Vianney e você verá padres de oração que atuaram enormemente em favor do povo fiel, sem abandonar a vida de oração, sem se fantasiarem de moderninhos.