Garibaldi Alves: se Wilma é guerreira eu sou guerreiro

Democratas e petistas estão mais do que pintados, estão armados até os dentes para se enfrentarem na disputa eleitoral deste ano. Em meio a esse cenário, uma personalidade da política potiguar: o senador Garibaldi Alves Filho (PMDB). O político não recua um milímetro no apoio à pré-candidatura de Rosalba Ciarlini (DEM) ao Governo do Estado, mas, concomitantemente, confirma que vai pedir voto para a pré-candidata Dilma Rousseff (PT) ao Palácio do Planalto aqui no Estado.

“Em todas as oportunidades em que tiver condições para pedir o voto para que ela [Dilma] seja a nova presidente da República, eu pedirei”, enfatizou o senador, durante entrevista ao Jornal 96 (96 FM). O senador afirmou que não há “incômodo” pelo fato de ter que conciliar a aliança com o DEM no Rio Grande do Norte com o apoio à candidatura presidencial petista.

“Nós temos que reconhecer que a eleição estadual predomina, porque o candidato a presidente está na televisão, mas está distante, enquanto o candidato a governador está próximo. A eleição estadual vai prevalecer, você não pode contrariar a dinâmica da política”, justificou, acrescentando que pretende “estadualizar” a comemoração dos seus 40 anos de vida pública. Com isso, a vinda de Dilma Rousseff para o evento deve ser repensada.

O senador está, por assim dizer, “gilete”. O PMDB, então, nem se fala. Cortando com democratas (Garibaldi Filho), petistas (aliança nacional com indicação do vice-presidente), peessebistas (Henrique Alves), pevistas e republicanos (com vista às proporcionais), a legenda espera sair vitoriosa nessas eleições. Para quem ver conflito, se engana.

A “divisão” entre o senador e o líder do PMDB, deputado federal Henrique Eduardo Alves, é estratégica. “Vamos mostrar que há uma divergência episódica, mas, vamos mostrar que continuamos unidos, que nós articulamos até agora unidos”, disse Garibaldi, que avaliou a aliança entre PMDB, PR e PV como positiva.

Garibaldi fez ainda críticas à disputa tratava entre dois de seus concorrentes, a ex-governador Wilma de Faria (PSB) e o senador José Agripino Maia (DEM), sobre “ficha limpa”. Essa disputa “dá um tom lamentavelmente de uma campanha radical”. O senador aproveitou para provocar, ao dizer que também vai apresentar certidões, mas não as negativas levadas a público por Agripino e Wilma, e sim certidões de trabalho, de luta.

Sobre esse particular, “trabalho”, Garibaldi Filho refutou o apelido comumente empregado a Wilma de Faria. “Essa história de dizer que é guerreira, também sou guerreiro”. Para mostrar sua luta, o senador detalhou algumas ações na busca de melhorias para o Estado.

O senador também deixou claríssimo que “não arreda o pé” no apoio a Rosalba, nem mesmo se Wilma desistir da disputa para o Senado, o que facilitaria a reeleição dele.

Nominuto.com

8 respostas

  1. Pense num guerreiro forte, acho que ele está mais para DOM QUIXOTE DE LA MANCHA, aquele que nos seus desvaneios incorporou um cavaleiro das cruzadas, e saiu fazendo lambança. Quem será o seu fiel escudeiro SANCHO PANÇA?

  2. O Senador Garibalde, representa na maioria das vezes a vontade e jogo político do seu líder maior, que é o Senador Zé Agripino. O resto é só jogo, entre ele e Henrique, pra garantir os cargos federais que o PMDB detêm no RN. Que não são poucos, trabalhando em beneficio dos dois. é bom ele não esquecer da ultima eleição aonde ele foi derrotado por Wlima, ou melhor, eu acho que ele foi derrotado por ele mesmo quando assumiu a presidência da CPI do fim, e um posicionamento contrario ao Presidente Lula, influenciado por Agripino, em retribuição a vaga de primeiro suplente concedida a seu pai, na candidatura de Rosalba ao Senado.

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