“Fizemos a coisa certa durante a pandemia”, diz Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro comentou, nesta segunda-feira 17, que não faltaram recursos para combater a crise sanitária causada pela pandemia de Covid-19 no Brasil. “Nós fizemos a coisa certa durante a pandemia, não faltou dinheiro para estados e municípios, não faltou oxigênio, não faltou transporte, não faltou médico. Inclusive, somos exemplo para o mundo no tocante à aquisição de vacinas”, disse o mandatário.

Mesmo afirmando que não tomaria a vacina contra a Covid-19, o presidente comentou que trabalhou para conter a pandemia. “A grande mídia fala como se eu fosse contra o combate à pandemia, mas foi nosso governo que comprou 400 milhões de doses da vacina. Então todos os que tomaram a vacina devem ao governo federal”, comentou.

O presidente também voltou a questionar a vacinação infantil e defender o chamado “tratamento precoce” contra o vírus, que reúne medicamentos comprovadamente ineficazes contra a doença.

“O que entrei na disputa nas últimas semanas é quando se falou em vacinar crianças de 5 a 11 anos, ou seja, prevaleceu a nossa vontade, do Ministério da Saúde, que crianças podem vacinar desde que os pais autorizem e fiquem sabendo dos possíveis efeitos colaterais, que não são poucos”, comentou. “Pense bem se você quer ou não vacinar seu filho. O direito de não vacinar as crianças será respeitado.” Apesar disso, o presidente não relacionou quais são os efeitos colaterais causados pela vacina.

A vacinação para a faixa etária de 5 a 11 anos começou na sexta-feira 14. A aplicação do imunizante vai priorizar crianças com deficiência, com comorbidades, além das indígenas e quilombolas. As crianças só serão vacinadas com a autorização dos pais ou presença de um deles no momento da aplicação da dose.

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) também estabeleceu diretrizes para a vacinação de crianças e prevê que a dose não deve ser administrada ao mesmo tempo que outras vacinas do calendário infantil, por precaução. A Anvisa recomenda um intervalo de 15 dias para a aplicação de outro imunizante.

O único imunizante aprovado pela Anvisa para aplicação nesse público é o da farmacêutica Pfizer. A vacina da CoronaVac ainda aguarda aprovação da agência.

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