Emparn desenvolverá trabalho com cactácea nativa da caatinga

pelo7

A empresária do município Kaline Cristine de Castro Felipe, de Angicos, teve a ideia de usar uma fruta proveniente da palmatória “Opuntia palmadora” conhecida na região por “pelo” – uma espécie de cacto nativo – como matéria-prima para a produção de sorvetes. Sua fábrica é uma das novas incubadas pela Incubadora Tecnológica e Multissetorial do Sertão.

De sabor azedo, a fruta possui uma polpa carnuda que também pode ser utilizada na produção de geleias, mouses e recheios em caldas. O quilo chega a custar dez reais. O preço alto é devido à dificuldade no beneficiamento. O fruto deve ser manipulado com cuidado uma vez que a sua casca possui muitos pontinhos cheios de minúsculos espinhos, os “pelos”, que penetram na pele. Para retirá-los se faz necessário o uso de uma pinça. Em toda a região Nordeste, a planta é utilizada como alimentação para os animais no período de seca. Em alguns estados, essa fruta é conhecida como figo da índia.

Como a exploração desta planta ainda acontece de forma extrativista, a EMPARN está se preparando para iniciar pesquisas de campo com o objetivo de otimizar a produtividade desta planta através de práticas de manejo de campo com foco na sustentabilidade ambiental.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Posts Recentes

maio 2024
D S T Q Q S S
 1234
567891011
12131415161718
19202122232425
262728293031  
Categorias