Doces fabricados na região Seridó do RN viram fonte de pesquisa

Os doces produzidos na região Seridó do Rio Grande do Norte tornaram-se fontes de pesquisa no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFRN). A pesquisadora Izabel Dantas afirma que o projeto quer resgatar e preservar a cultura que existe por trás das receitas, “que passam o sabor sertanejo de pai para filho”. O estudo também visa incluir as guloseimas do Seridó na merenda escolar, “nem que seja em dias de festas”, defendeu.

Em entrevista ao Bom Dia RN, exibido pela Inter TV Cabugi nesta segunda-feira (27), a pesquisadora do IFRN diz que a doceria seridoense é um patrimônio cultural e alimentar do estado, “por isso precisa ser preservado e repassado”. Um dos objetivos da pesquisa é investir em alguns tipos de doce, para aumentar a validade e, assim, incrementar a comercialização.

“É o caso do chouriço, doce feito à base de sangue de porco e especiarias, que é muito apreciado, porém, muito perecível”, exemplificou a pesquisadora.

Segundo a subcoordenadora estadual de assistência ao educando, Neide Rocha, não há previsão de introduzir os doces à lista dos alimentos que compõem a merenda escolar. “Os alunos da rede pública tem recebido os doces do Seridó por meio de doações, mas não há planos de colocá-los no cardápio escolar”, explicou Neide Rocha.

Além disso, a subcoordenadora lembra que o chouriço, por exemplo, possui alto teor de gordura saturada, por isso, só pode ser consumido em datas especiais.

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