Decretado sigilo no inquérito que apura morte de garota de 14 anos no RN; namorado preso segue como suspeito

O delegado responsável pela investigação que apura a morte da adolescente Maria Heloize Vale da Silva, de 14 anos, assassinada na noite da segunda-feira (18) em João Câmara, decretou sigilo no inquérito.

Ou seja, enquanto o caso não for desvendado, ele não deve revelar qual a autoria nem a motivação para o crime. Contudo, ao G1, Joacir Lucena confirmou que o namorado da garota continua como suspeito.

O rapaz, que tem 19 anos, está preso. Não pela morte da namorada, mas por causa de um mandado de prisão por roubo que havia em aberto contra ele. Ele foi detido na manhã desta terça (19) quando foi até a comunidade de Brejinho, onde a família preparava um local para velar o corpo da adolescente.

Parentes o seguraram e chamara a PM. Detido, ele foi levado para a delegacia e lá foi ouvido pelo delegado. O conteúdo do depoimento, no entanto, não foi revelado em razão do sigilo.

Baleada, amarrada e embrulhada
O delegado Joacir Lucena ainda aguarda o laudo da perícia que vai apontar a causa da morte da adolescente. Até então, o que se sabe é que Maria Heloize foi baleada na cabeça, amarrada com arame, teve o corpo enrolado em um lençol e depois foi jogada às margens da BR-406, na comunidade Quatro Bocas, perto da casa da mãe dela.

Já Maria Heloize, apesar da pouca idade, morava há algum tempo na casa do namorado, no bairro São Francisco. A polícia acredita que ela tenha sido assassinada lá, nesta residência, e depois de morta, foi amarrada e enrolada em um cobertor. Na sequência, o corpo foi levado e jogado na beira da rodovia. À PM, pessoas que passavam pelo local dizem ter visto um carro partindo em disparada após o ‘embrulho’ ter sido jogado na marginal da pista.

Maria Heloize completaria 15 anos na próxima terça-feira, dia 26.

Agressão
O delegado também confirmou a existência de um boletim de ocorrência, registrado há cerca de 20 dias na Delegacia de João Câmara, no qual consta que Maria Heloize sofreu uma agressão física por parte do namorado. Porém, Joacir explicou que não houve pedido de medida protetiva para a adolescente porque ela negou ter apanhado do rapaz.

G1 RN

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