Correio Braziliense destaca que Felipe Maia já gastou R$ 371 mil reais com aluguel de carros

O que é preciso para eleger um parlamentar? Com pouco espaço nos programas de rádio e televisão e sem os comícios milionários de eleições anteriores, candidatos a deputado federal e estadual investem maciçamente em material impresso, placas, estandartes e faixas, no esforço para fixar nome e número, sempre aliados à própria imagem. A contratação de pessoal, diretamente ou por intermédio de serviços terceirizados, é o segundo item mais dispendioso. Os gastos registrados no primeiro mês de campanha confirmam que essa estratégia é usada pela maioria dos candidatos em todo o país. Dos R$ 37 milhões já consumidos por candidatos à Câmara dos Deputados, mais da metade foram gastos com propaganda visual.

Os custos de uma campanha impressionam. Até agora, candidatos a deputado federal já arrecadaram R$ 73 milhões, enquanto os candidatos às assembleias legislativas receberam R$ 85,2 milhões em contribuições registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). As campanhas mais caras, com despesas como fretamento de avião, podem ficar entre R$ 2 milhões e R$ 3 milhões(1). No primeiro mês, as 10 mais ricas somaram quase R$ 8 milhões. A maior arrecadação foi de Eduardo da Fonte (PP-PE), com R$ 1,5 milhão.

No Rio Grande do Norte, Felipe Maia (DEM) aplicou R$ 371 mil em aluguel de carros. Foram locados 20 carros de passeio, três kombis, uma caminhonete Silverado e uma van Sprinter para transporte de funcionários da campanha, além de um trio elétrico. Ele disse que os 20 carros foram transformados em “baratinhas” (carros de pequeno porte com uma caixa de som em cima). “Quando faço caminhadas, o carro de som vai junto. O carro é para divulgar a mensagem, as realizações do mandato. Neste ano não existe comício, que era um momento em que você reunia um grande número de pessoas. A campanha é feita para pequenas concentrações de pessoas, em caminhadas. Com o carro de som, a gente atinge um número maior.” Ele já gastou R$ 531 mil, mas só arrecadou R$ 174 mil.

Deu no Correio Braziliense

Uma resposta

  1. Quem danado quer ir correr mais atrás de candidato A ou B, olhem como eles estão ralado correndo de lá pra cá e daqui pra lá. Vejamos que dinheiro mais mal aplicado, antigamente aqui na nossa região ainda se aplicava melhor estes valores, quando se distribuia brindes, façam uma pesquisa para vê quem vota por uma camiseta, boné etc… pelo contrário existia mais empregos as pessoas recebiam diretamente os beneficios da tão falada campanha eleitoral. Olhem para quantas fabricas de bonés e etc… estão feichadas neste momento, podendo estar todos inclusive seus funcionários que necessitam, ganhando bem e beneficiando tambem o comércio local e a todos. Quanta injustiça meu Deus nesse mundo cão onde a falta de humildade cega as pessoas.

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