Coronavac será testada em pacientes com HIV e doenças reumatológicas

Um estudo conduzido pelo Hospital das Clínicas de São Paulo vai vacinar mais de 2.000 pessoas com duas doses da Coronavac.

Deste total, 1.500 são pacientes com doenças autoimunes reumatológicas ou portadores de HIV.

Todos receberão duas doses da vacina. O objetivo da pesquisa é avaliar a produção de anticorpos contra o vírus no grupo de imunossuprimidos, um dos mais vulneráveis a complicações do novo coronavírus.

A diretora clínica do HC, Eloisa Bonfá, divide a coordenação da pesquisa com o infectologista Esper Kallás. “Observamos recentemente em estudo epidemiológico do Data-SUS, com mais de 200 mil pacientes hospitalizados no Brasil com Covid e síndrome respiratória aguda grave, que pacientes com lúpus, por exemplo, têm 73% mais chances de evoluir para óbito dos que não têm a doença”, diz Eloisa.

A Coronavac é a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com Instituto Butantan, em São Paulo, contra o novo coronavírus.

Para a realização da pesquisa, o instituto paulista forneceu lotes da vacina específicos para utilização em pesquisa científica e que, portanto, não podem ser disponibilizados à população em campanhas de vacinação. ​

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