Com a chegada de milhares de turistas e aumento do trânsito interestadual no País, a Copa do Mundo poderá facilitar a importação de vírus que podem se disseminar a gripe, causando surtos e epidemias, mesmo fora do período de maior sazonalidade da doença. Ambientes aglomerados como estádios de futebol e grandes festas podem ser locais de alta contaminação pelo vírus influenza.
Voos comerciais, como os que aumentarão muito durante a Copa do Mundo, também podem proliferar a contaminação. Estudo realizado com 54 passageiros de um voo da Nova Zelândia, onde um encontrava-se gripado, mostrou que 72% desenvolveram síndrome gripal.
Além da ausência em possíveis feriados decretados pelas cidades sede de jogos, empresas poderão sofrer com o absenteísmo causado pela doença. A principal transmissora da doença é a criança. A gripe afeta 30% deste público e cada vez que uma delas adoece e falta à escola, seus pais faltam ao trabalho, resultando em perdas econômicas substanciais para a família e a sociedade. A cada episódio de gripe, a criança falta entre 3 e 12 dias na escola, fazendo com que seus pais cheguem a perder até 6 dias de trabalho para cuidar dos filhos. Anualmente, 39% das faltas do trabalho são ocasionadas pela gripe.