Com técnicas simples, PB torna-se líder na produção leiteira de cabras

A valorização das cabras na região ocorreu depois que o Sebrae, em parceria com a fundação Banco do Brasil e as prefeituras, criou o projeto Aprisco, presente nos nove estados do Nordeste. Na Paraíba, o trabalho arrebanhou 600 produtores ao longo dos últimos 10 anos e ao contrário dos outros estados, concentrou esforços na produção leiteira.

Historicamente, a criação comercial de caprinos no Nordeste sempre esteve voltada para a produção de carne. O leite, por muito tempo, foi considerado um produto secundário, pouco valorizado, e não foi nada fácil convencer o criador de que esse seria um aliado na composição da renda da pequena propriedade.

Gestor do projeto Aprisco na Paraíba, o veterinário Rodrigo Azevedo conta que hoje a Paraíba é considerada a maior produtora de leite de cabra do país. Todo o estado produz algo em torno de 14 mil litros de leite de cabra por dia e às vezes chega a picos de 18 mil litros. Tamanha produção só se tornou possível graças à melhora nas características genéticas dos animais.

Do G1 PB

Uma resposta

  1. Meu caro, Robson. É bom saber que o Nordeste vai bem na produção agrícola e, ao mesmo tempo, é triste saber que o Rio Grande do Norte que até bem pouco tempo era detentor do título de maior produtor de leite de cabra, com 15 mil litros/dia e que, também, detinha em seus rebanhos 19 das 42 melhores cabras do Brasil. Os criadores culpam o desestímulo a falta de apoio que era dado antes, inclusive com o pioneirismo no Projeto Aprisco, que foi implantado aí no Seridó, em convênio firmado com a Sudene e a Sape. Um abraço do seu leitor assíduo.

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