Com agenda difícil no Congresso, Dilma faz liberação de R$ 12 bi

A Folha de São Paulo destaca que, diante de votações difíceis a enfrentar no Congresso neste final de ano, a presidente Dilma Rousseff decidiu afrouxar sua política de controle de despesas e liberar dinheiro para o início de obras e outros projetos dos ministérios.

Pela primeira vez desde fevereiro, quando foi anunciado o pacote de ajuste fiscal, o Executivo desbloqueou verbas para gastos não obrigatórios – entre os quais estão os incluídos por deputados e senadores no Orçamento por meio de emendas parlamentares.

Esses programas receberão uma injeção de R$ 12 bilhões, algo como o triplo do que a União tem destinado mensalmente a investimentos e mais do que o suficiente para atender às demandas mais imediatas do varejo político.

Ao longo do ano, o Palácio do Planalto sofreu pressões dos partidos aliados pela liberação de recursos para suas emendas, vítimas preferenciais do contingenciamento de despesas.

Cada congressista pôde incluir R$ 13 milhões em gastos no Orçamento de 2011, a maior parte voltados para seus redutos eleitorais. Ao todo, são R$ 7,7 bilhões em emendas individuais.

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