Cigarros eletrônicos levam os usuários a fumar ainda mais, mostra estudo

A ideia é tentadora: continuar desfrutando dos prazeres do vício sem, contudo, colocar a saúde em risco. Foi com a promessa de ajudar a parar de fumar de maneira pouco traumática que os cigarros eletrônicos se tornaram populares. Produzidos sem tabaco, eles não fazem fumaça e são vendidos em diversos sabores, como aqueles que imitam o gosto dos produtos da Philip Morris e da Dunhill. Mas, além de haver evidências de que o vapor do e-cigarro seja nocivo ao trato respiratório, um estudo realizado entre quase 76 mil jovens mostrou que o equipamento não é eficaz para quem deseja se livrar da dependência. No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proíbe a comercialização e o uso desse tipo de cigarro, mas é fácil comprá-lo na internet e no comércio informal, onde custa a partir de R$ 50.

De acordo com o novo artigo, publicado no Journal of Adolescent Health e realizado a partir de dados de uma pesquisa epidemiológica da Coreia do Sul, jovens de 13 a 18 anos que mostraram interesse em parar de fumar com a ajuda do dispositivo não só continuaram com o vício, como passaram a fumar em dobro. Um mês depois de adotar o método alternativo, os tabagistas estavam, na verdade, consumindo tanto o cigarro normal quanto o eletrônico.

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