Cid Arruda em Nova Cruz, Dison Lisboa em Goianinha, Wellinson Ribeiro e Jurandi Marinho em Canguaretama já providenciam nomes de parentes para entrar na disputa.

A gravidade e extensão da Pandemia pela Covid-19 afeta as Eleições 2020. O Senado Federal aprovou o adiamento e as novas datas são 15 de novembro, para realização do primeiro turno e 29 de novembro, o segundo turno. A PEC nº 18/2020 segue agora para análise da Câmara dos Deputados.

No Agreste Potiguar, nomes tradicionais que se colocam como pré-candidatos, não possuem a menor chance de seguir no páreo, já que enfrentam condenações em colegiado na justiça.

Em Nova Cruz (RN), o ex-prefeito Cid Arruda deve apresentar o nome da esposa, Valéria Arruda (PSD) para enfrentar o prefeito Flávio de Berói (MDB). O ex-prefeito Flávio Azevedo (MDB) tambémja lançou o nome da ex-primeira dama, Ana Karla (MDB) a vereadora.

Em Goianinha (RN), tanto o ex-prefeito Dison Lisboa (PSD), como o ex-prefeito Júnior Rocha (PL) tem condensações na Justiça Federal e devem lançar outros parentes. Júnior quer a esposa Nira Rocha (PL) e Dison deve apresentar a ex-esposa, Flávia Montenegro (PSD) ou o prefeito Berg Lisboa (PSD), que teria direito a reeleição.

Já em Canguaretama (RN), a situação é ainda mais grave. As duas famílias que se revezam no poder há décadas, estão comprometidas por condenações. Condenado por improbidade administrativa e com contas reprovadas pelo Tribunal de Contas, Jurandir Marinho perde força e coleciona pontos negativos.

Outro nome que poderá ficar de fora para as Eleições 2020 é o do ex-prefeito Wellinson Ribeiro (PP), condenado pelo TRF5 por crime de responsabilidade no decreto 201/67. Até cabe recurso para o (STJ), mas para fins eleitorais das Eleições desse ano, enfrenta problemas e pode quer imitar uma estratégia usada por Jurandi em 2012, que colocou de última hora a hoje prefeita Fátima Marinho. Wellinson até admite que sua esposa Maninha Ribeiro (PP) poderá lhe substituir.

A partir de agora, devem começar a aparecer inúmeros candidatos que não estarão nos critérios da Lei Ficha Limpa, só para confundir o eleitor e tentar marcar um território que não existe mais. A lei é clara, candidatos condenados por crimes contra a administração pública são inelegíveis, e com efeito jurídico por oito anos.

AGORARN

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