Uma pequena luneta era a principal arma usada por um homem preso na manhã de ontem, dentro do shopping Ibirapuera, na zona sul de São Paulo, sob a acusação de chefiar uma quadrilha especializada em roubar relógios de luxo.
Segundo a polícia, o acusado, Maurício Yoppo Mazzini, 34, se infiltrava entre hóspedes de hotéis de alto padrão na capital ou ia a restaurantes caros e, ao visualizar alguém com um relógio, usava a luneta para conseguir ver os detalhes da peça. Após confirmar que a vítima tinha um relógio caro no pulso, a polícia diz que Mazzini passava a informação por um rádio a dois comparsas que, em uma moto, iam atrás da vítima e a roubavam.
Na semana passada, um casal de turistas potiguares foi roubado quando deixava um hotel da zona sul da capital. O homem tinha no pulso um Hublot avaliado em cerca R$ 100 mil. Desconsolado com a perda do relógio, o dono procurou a Deatur (Delegacia Especializada em Atendimento ao Turista), da Polícia Civil, e o ladrão da luneta começou a ser investigado.
A partir de um rastreamento feito em um site de vendas na internet, os policiais da Deatur descobriram que um Hublot exatamente do mesmo modelo roubado, um tipo raro de relógio no Brasil, era anunciado por R$ 40 mil. Os policiais da Deatur se passaram por compradores interessados no relógio e marcaram para fechar o negócio ontem, no shopping Ibirapuera, onde Mazzini foi preso depois de baixar o preço para R$ 30 mil.
Deu na Folha
Uma resposta
Putz! Só o relógio vale tudo isso, imagine o closet todo
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