A Casa Civil da Presidência da República terá a partir de agora mais atribuições e mais poder ao assumir a política de reforma agrária do país. Além disso, ganhou um reforço de caixa de R$ 3,6 bilhões (dados até 27 de maio), somente com a transferência do Incra (Instituto Nacional de Reforma Agrária) para sua alçada. A responsabilidade pela reforma agrária, um dos setores mais sensíveis da política no país, passou do ministério de Desenvolvimento Social e Agrário, comandado por Osmar Terra (PMDB), para a Casa Civil.
O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, também vai se responsabilizar pelas áreas de agricultura familiar e de delimitação das terras das comunidades quilombolas. Com a medida, o governo traz para o núcleo do poder as decisões e discussões sobre a viabilidade dos projetos de assentamento rural, principalmente por causa da reforma agrária.