Câmara entra de recesso com sessões canceladas por falta de quórum

quorum

No fim de um ano turbulento, marcado pelo início do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, o último dia do ano legislativo na Câmara dos Deputados ficou esvaziado. O presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), não realizou sessão no plenário alegando falta de quórum. Já a reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) acabou cancelada pelo mesmo motivo. Apenas 13 deputados registraram presença, abaixo dos 34 necessários. O colegiado julgaria ontem recurso que atrasa o processo contra o peemedebista no Conselho de Ética. A votação ficou para fevereiro.

“Infelizmente, em virtude da ausência de quórum, encerro os trabalhos da comissão. Isso não é motivo nem de palmas nem de lástima. É regimental”, afirmou o deputado Arthur Lira (PP-AL), presidente da CCJ e aliado de Cunha. A estratégia de esvaziamento havia sido combinada por opositores do peemedebista. Denunciado por corrupção e lavagem de dinheiro na Operação Lava-Jato, Cunha é acusado de mentir na CPI da Petrobras ao negar ter contas no exterior. No Conselho de Ética, ele responde por quebra de decoro parlamentar.

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