Não é apenas por uma questão de afinidade que o senador Garibaldi Alves Filho (PMDB) tem defendido com unhas e dentes uma aliança do PMDB com o DEM em torno da candidatura ao governo da senadora Rosalba Ciarlini. Garibaldi se calçou com pesquisas qualitativas e junto a lideranças tradicionais do seu partido. O resultado: sairia prejudicado numa dobradinha com a governadora Wilma de Faria (PSB).
O comportamento do senador faz parte de um posicionamento amadurecido. Afinal de contas, o senador não diria ao presidente Lula, na lata, que está convencido a apoiar uma candidatura de oposição, a despeito da insistência do primo, o deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB).
Por outro lado, a postura de Garibaldi não é irreversível.
A governadora Wilma de Faria trabalha silenciosamente com a possibilidade de ser candidata a deputada federal. Esse plano B, acredita-se, seria capaz de fazer o senador peemedebista mudar de opinião a ponto de desarticular a união do PMDB com o DEM. Ocorre que essa solução, indiretamente, acabaria beneficiando o senador Agripino. E o que diria o presidente Lula, tão interessado nas articulações de sua base no RN?
ObservatórioDN