Audiência está decidindo se acusados pela morte de F. Gomes irão a júri

Estão sendo ouvidos nesta quarta-feira (19), no município de Caicó, quatro acusados de envolvimento no assassinato do radialista Francisco Gomes de Medeiros, o F. Gomes, morto a tiros em 18 de outubro de 2010. A audiência de instrução acontece no Fórum Amaro Cavalcante.

Os denunciados já estão ao local. O tenente-coronel da Polícia Militar Marcos Antônio de Jesus Moreira, o advogado Rivaldo Dantas de Farias, que também é acusado de ser mentor do assassinato, aguarda pelo início da sessão na sala da Ordem dos Advogados do Brasil, também no Fórum Amaro Cavalcante. Já o soldado da PM Evandro Medeiros, apontado como o guardião da arma usada no crime, e o ex-pastor evangélico Gilson Neudo Soares do Amaral, estão em duas celas do mesmo prédio. O promotor Justiça Criminal Geraldo Coutinho de Araújo Júnior, responsável pela acusação do caso, afirma que tem boas expectativas para o dia de hoje, e acredita que conseguirá levar todos os acusados ao banco dos réus.

Na audiência desta quarta-feira, o juiz Luiz Cândido decide se os réus irão ou não a júri popular. Entretanto, ainda segundo Villaça, caso os quatro envolvidos sejam levados ao banco dos réus, é provável que ocorram dois julgamentos. Um seria realizado ainda este ano. E, a depender do que vier a acontecer na audiência, o segundo júri seria marcado somente em 2013. A audiência não envolverá o mototaxista João Francisco dos Santos (o Dão), que confessou ter puxado o gatilho, muito menos o comerciante Lailson Lopes (o Gordo da Rodoviária), apontado pela polícia como um dos mentores do homicídio. Ambos já foram sentenciados e aguardam julgamento.

O soldado Evandro foi o único denunciado por homicídio simples – já que ele foi apontado apenas como o guardião da arma usada para matar F. Gomes. Se for levado a júri popular e condenado, sua pena pena pode variar de 6 a 20 anos de cadeia. Para os demais, todos denunciados por homicídio triplamente qualificado, a pena é mais rígida e vai de 12 a 30 anos de prisão. No texto, o promotor criminal Geraldo Rufino considerou três agravantes, pois entendeu que houve motivo fútil, emboscada e morte mediante promessa de recompensa.

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