
A recente conversa sobre uma possível reaproximação política entre o deputado estadual Vivaldo Costa, o “Papa-Jerimum”, e o ex-prefeito de Natal, Álvaro Dias, foi rapidamente descartada nos bastidores políticos. Apesar de um encontro entre os dois em uma casa de veraneio ter gerado especulações, ficou claro que não há espaço para reconciliação.
O principal motivo para o distanciamento entre as lideranças remonta ao episódio envolvendo o Tribunal de Contas do Estado (TCE), quando Álvaro teria orientado seu filho, o deputado estadual Adjuto Dias, a não votar em Vivaldo para que ele retornasse à Assembleia Legislativa. A atitude foi interpretada como uma traição política, algo difícil de ser perdoado pelo veterano político, conhecido pelo seu temperamento firme.
A ideia de uma aliança, portanto, não passa de “balela”. Quem conhece o “Papa-Jerimum” sabe que ele não esqueceria um episódio tão marcante. Nos bastidores, aliados afirmam que a mágoa permanece e qualquer gesto de aproximação é visto como pura encenação política.