A direita brasileira vive um momento de desunião evidente. A troca de farpas entre Ciro Nogueira e Ronaldo Caiado expõe um racha que vai além de divergências pessoais: trata-se de uma disputa por protagonismo num campo político que ainda não encontrou um projeto unificado após os anos Bolsonaro.
Enquanto a esquerda mantém uma articulação mais coesa em torno do poder, a direita desperdiça oportunidades de convergência. O cenário nacional reflete-se também nos estados — e o Rio Grande do Norte é um exemplo claro disso.
Por aqui, nomes como Rogério Marinho, Álvaro Dias, Styvenson Valentim, Alysson Bezerra, José Agripino e João Maia não conseguem sentar à mesma mesa. Cada um tem seu projeto, seu cálculo eleitoral e suas mágoas políticas. O resultado é uma fragmentação que só beneficia o grupo adversário, que segue unido e pragmático.
Enquanto a direita se perde em disputas internas, a esquerda agradece — e administra.