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Prefeita de Jardim do Seridó é acusada de descaso com a educação e de se voltar contra os professores

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A Prefeitura de Jardim do Seridó segue o mesmo caminho da Prefeitura de Timbaúba dos Batistas e vem sendo alvo de duras críticas por parte de professores e do sindicato da categoria. Isso porque, em vez de realizar concurso público para o provimento de cargos efetivos na Rede Municipal de Ensino, a gestão comandada por Silvana de Lalá Costa tem optado por realizar processos seletivos simplificados para a contratação temporária de docentes.

A situação tem causado revolta entre os profissionais da educação. Enquanto um professor concursado poderia receber até R$ 4.800,00, os contratados por meio desses processos seletivos estão recebendo cerca de R$ 1.800,00. Ou seja, menos da metade do que seria pago a um servidor efetivo.

O mais grave é que os salários dos professores são pagos com recursos do Fundeb — um fundo nacional destinado especificamente à valorização dos profissionais da educação. A pergunta que fica é: por que uma prefeitura, com recursos garantidos por lei para esse fim, insiste em não realizar concurso público e continuar apostando em contratos precários e mal remunerados?

Em Jardim do Seridó, o cenário é ainda mais contraditório. O vice-prefeito do município, Joaquim, é professor e conhece bem as dificuldades enfrentadas pela categoria. Mesmo assim, a gestão mantém silêncio diante das reivindicações do sindicato e da classe docente, que cobra o mínimo: respeito à lei, valorização profissional e estabilidade no emprego.

A política de contratações temporárias, adotada pela prefeita Silvana de Lalá Costa, é vista por muitos como uma aberração administrativa — uma forma de enfraquecer o magistério e evitar a responsabilidade de garantir direitos e estabilidade aos professores. Enquanto isso, a educação do município segue marcada por baixos salários, falta de valorização e incertezas sobre o futuro dos seus profissionais.

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