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Influenciadores de São Miguel (RN) têm R$ 700 mil bloqueados em ação contra rifas ilegais no RN

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Nesta terça-feira (18), a Polícia Civil do Rio Grande do Norte executou a “Operação Mala Fortuna”, que teve como resultado o bloqueio de R$ 700 mil das contas dos investigados, que são influenciadores digitais. Além disso, também foram apreendidos diversos equipamentos usados em rifas ilegais.

Durante o cumprimento dos mandados, os agentes recolheram celulares, laptops e outros dispositivos usados pelos envolvidos como ferramentas para a realização dos sorteios clandestinos. Os materiais irão passar por perícia para aprofundamento das investigações. A ação ocorreu no município de São Miguel, interior do RN.

Os suspeitos são influenciadores digitais conhecidos na cidade de São Miguel e, de acordo com a Polícia Civil, movimentaram valores elevados em um curto espaço de tempo, tanto em contas próprias quanto de familiares.

Suspeitas de estelionato e lavagem de dinheiro

Segundo informado pela polícia, o padrão de vida exibido nas redes sociais pelos investigados não condizia com a renda oficialmente declarada. Essa diferença reforçou a suspeita de que as rifas poderiam estar sendo usadas para operações fraudulentas.

Há indícios de que os prêmios anunciados nas redes sociais não eram entregues aos supostos ganhadores, o que pode caracterizar estelionato. A polícia também avalia se parte dos valores arrecadados servia para dissimular a origem ilícita do dinheiro.

Todo o material apreendido será utilizado na análise financeira e digital que integra a nova fase das apurações, incluindo a identificação de eventuais cúmplices e o rastreamento da movimentação dos recursos.

Operação contou com apoio de várias delegacias

A “Mala Fortuna” foi coordenada pela 55ª Delegacia de São Miguel e contou com apoio operacional da 56ª DP de Portalegre, da 53ª DP de Pau dos Ferros e da Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher de Pau dos Ferros.

A Polícia Civil reforçou a importância da colaboração da população para o avanço do caso e pediu que denúncias anônimas sejam feitas pelo Disque 181, canal voltado à comunicação de atividades suspeitas em todo o estado.

Por BNews Natal

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