Wilmismo dá os primeiros passos rumo a 2010

ibere-novaAinda que as vozes do wilmismo já comecem a confirmar o nome do vice-governador Iberê Ferreira de Souza (PSB) como o candidato do sistema – vide as declarações dadas pelo deputado Gustavo Carvalho neste final de semana, a governadora Wilma de Faria (PSB) vai postergando até quando puder a oficialização dessa candidatura para segurar os deputados João Maia (PR) e Robinson Faria (PMN).  

Os movimentos feitos no complicado tabuleiro da sucessão estadual, nos últimos dias, deram sinais claros do posicionamento que quer tomar a governadora e o grupo político dela. A parceria com o PMDB do senador Garibaldi Filho é a principal meta a ser alcançada num difícil arco de alianças que tentará ser formado em torno do nome de Iberê.

A pressão que o PT começa a exercer sobre o PMDB, especialmente em cima de Garibaldi – este nunca escondeu a preferência pela senadora Rosalba Ciarlini (DEM), reforça o que é dito no parágrafo acima. O presidente Lula já cutucou o senador para fechar com o PSB de Wilma e, recentemente, o presidente do PT potiguar ameaçou lançar um candidato ao Senado se Garibaldi não votar em Iberê.

Feita a costura principal e apostando que a virtual adversária do candidato dela será Rosalba Ciarlini, Wilma se debaterá na escolha de uma segunda força política, que deverá indicar o nome do vice na chapa de Iberê. No tabuleiro, Robinson, João Maia, Carlos Eduardo Alves (PDT) e, também, a prefeita Micarla de Sousa (PV).

É este o roteiro traçado pela governadora e seu grupo. Entretanto, existem muitos obstáculos a ser superados para que ele dê certo. Primeiro, contar com o nome de Iberê ganhando musculatura nas pesquisas de opinião pública. Até aqui, o vice-governador tem patinado nas últimas posições. Segundo, saber se os outros concordam em ser vice dele.

Outro porém importante e que é visto com preocupação pelo wilmismo, diz respeito ao posicionamento que tomará as lideranças do PMDB do interior, que em sua maioria defende o apoio do partido a Rosalba. Tomemos como exemplo a região Seridó. Aqui, o nome da senadora bate forte no peito dos peemedebistas.

Como os acontecimentos dos próximos capítulos dessa novela não podem ser antecipados, assim como ocorre com os folhetins tradicionais da televisão, nos resta aguardar.

Por: Josenildo Carlos

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