Vacina contra o HPV não estimula prática sexual de meninas

Meninas que foram vacinadas contra o vírus do papiloma humano (HPV), que pode causar câncer de colo de útero, não estão mais propensas a praticarem mais sexo do que aquelas que não receberam o tratamento. É o que afirmam pesquisadores dos Estados Unidos e da University College London, no Reino Unido. Em ambos os lados do Atlântico, não foram encontradas diferenças significativas nos níveis de atividade sexual entre os dois grupos.

Desde 2008, todas as meninas entre 12 e 13 anos de idade na Inglaterra receberam a oferta da vacina HPV, principalmente através das escolas. Havia também um programa de dois anos para jovens entre 14 a 18 anos

Acadêmicos da Universidade College London olharam para a atividade sexual de dois grupos de 17 anos: 148 que tinham sido vacinadas e 259 que não. As do segundo grupo, eventualmente, receberam a vacina após os 14 anos. Os cientistas as observaram para ver se o comportamento sexual mudou nos primeiros seis meses após o tratamento.

Comparando os dois grupos, concluíram na revista Vaccine: “Não vimos nenhuma diferença na vida sexual ativa”. No segundo grupo, “a recepção da vacina contra o HPV pareceu não ter tido qualquer efeito sobre o comportamento sexual.”

Os resultados foram espelhados por um estudo americano de 1.400 meninas, que analisou a atividade sexual nos três anos após a vacinação em garotas de 11 ou 12 anos.

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