Tempo seco agrava crise hídrica em São Paulo

Sistema CantareiraO nível do Sistema Cantareira – principal manancial de São Paulo – baixou de 4,8% da capacidade ontem (12) para 4,7% hoje (13). Esse é o novo recorde de redução, segundo a Companhia de Saneamento e Abastecimento do Estado de São Paulo (Sabesp). A crise hídrica deve continuar, pois não há previsão de chuva significativa para os próximos dez dias, em toda a região Sudeste, segundo o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec). Há um ano, o sistema operava com 39% da capacidade e os reservatórios contavam com um volume acumulado de chuva de 53,8 milímetros. Nesses primeiros 13 dias de outubro, o número está em  0,4 milímetro.

Há um ano, o sistema operava com 39% da capacidade e os reservatórios contavam com um volume acumulado de chuva de 53,8 milímetros. Nesses primeiros 13 dias de outubro, o número está em 0,4 milímetro. Apesar de não ser tão crítica quanto à do Cantareira, a situação hídrica dos demais sistemas de abastecimento de São Paulo também enfrentam diminuição de volumes. No Alto Tietê, o nível está em 10,5% ante 46,9%, registrados há um ano. Também em 12 meses, caíram de forma expressiva as reservas existentes nos sistemas Guarapiranga (de 77,3% para 46,9%), Alto Cotia (de 86,3% para 32,8%), Rio Grande (de 93,7% para 74,3%) e Rio Claro (de 90,8% para 54,3%).

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