Temer tem nas mãos a carta do jogo

Ao responder, em entrevista a O Globo, sobre uma eventual aliança dos tucanos com a turma de Temer na sucessão presidencial, Fernando Henrique fez uma avaliação óbvia sobre o PMDB:  o partido vai se fragmentar na corrida ao Palácio do Planalto, seu eixo sempre foi eleger bancadas federais, com base em alianças estaduais.

FHC concluiu que o PSDB não precisa ficar refém do PMDB. Ele tem razão. É um partido do tipo que sempre crava triplo na loteria em que se aposta no resultado de um jogo de futebol — é uma legenda tão velha quanto essa modalidade de aposta. Por isso, há sempre uma banda do PMDB à postos para embarcar em alguma candidatura competitiva ao Planalto.

Mais do que essas avaliações típicas de FHC, o que surpreendeu foi a repercussão. Dessa vez, não foram os Maruns da vida que reagiram. No próprio O Globo, na matéria com o título “Lideranças do PMDB criticam declarações de FHC”, a foto é de Jarbas Vasconcelos. Também é dele a crítica que dá peso à notícia.

Foi uma surpresa. Jarbas Vasconcelos, hoje deputado, e Pedro Simon, sempre ativo, são remanescentes da luta histórica do velho MDB, sob o comando de Ulysses Guimarães, contra a ditadura militar.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Posts Recentes

abril 2024
D S T Q Q S S
 123456
78910111213
14151617181920
21222324252627
282930  
Categorias